quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Compreensão





No relacionamento entre amigos, familiares e colegas de trabalho, alguns fatores e qualidades, são fundamentais para o convívio harmonioso.

Vamos dar destaque às pessoas compreensivas.

Naturalmente, imaginamos que estas pessoas são muito calmas, mais tolerantes e reagem melhor às dificuldades da vida.

Há uma pessoa compreensiva dentro de você?

Temos medo de passarmos por bonzinhos ou bobinhos, mas ser compressivo, verdadeiramente compreensivo, é uma virtude do desenvolvimento.

A compreensão pode ser o destaque da maturidade, da pessoa experiente e evoluída.  Portanto, equilibrada e controlada. Coloquemos esta “força” em ação: como reagir quando alguém te magoa? Ou quando alguém te decepciona? Ou quando alguém te critica?

Penso que mágoas e decepções são coisas diferentes: mágoa significa que a outra pessoa fez ou falou algo para te machucar; decepção é quando você esperava alguma coisa da outra pessoa e ela não fez o que você esperava.

Voltemos à questão: e como reagir quando alguém te magoa?

O ser humano frequentemente, diante das mágoas, tem dois caminhos ou duas opções de ações: ou compreende o agressor ou guarda a mágoa até o “o dia da desforra”.

Temo um alto arsenal de “vingança” pronto para explodir. A raiva reprimida é causa de muitos desgastes. A humilhação sofrida, os maus tratos e críticas movimentarão uma energia negativa a espera da desforra. 
Um senhor de 60 anos comentou sobre sua mãe de 85 anos que “velho dá muito trabalho”. Questionado, concluí que ele escutou, muitas vezes quando criança que “criança dá muito trabalho”.

Voltemos a refletir sobre o nosso lado compreensivo: e quando as pessoas erram como você reage?

O sujeito impulsivo pode imediatamente julgar e condenar. O sujeito compreensivo vai analisar as várias causas do erro.

Por que uma pessoa erra? Para que uma pessoa erra? É bom lembrar que são muitas as causas de erros. Erramos por maldade, erramos por ignorância, por cansaço, por pressa, por doença, por complexos, por imaturidade, por distração.

Existem erros culturais, regionais, coletivos. Errar é humano, costumamos dizer, mas compreender é a virtude que acolhe e embeleza a vida.





Adilson Rodrigues, FRC

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