A PACIÊNCIA
A CONFIANÇA
A TEMPERANÇA
A TOLERÂNCIA
O DESAPEGO
O ALTRUÍSMO
A INTEGRIDADE
A HUMILDADE
A CORAGEM
A NÃO-VIOLÊNCIA
A BENEVOLÊNCIA
A SABEDORIA
A paciência
contribui para o nosso bem-estar e facilita nossas relações com os outros.
A confiança deve
ser aplicada em todas as áreas da vida e se tornar parte integrante da nossa
personalidade, a fim de se manifestar plenamente em nosso comportamento… Devemos
partir do princípio de que somos uma encarnação de Deus e de que evoluímos
gradualmente para a Perfeição que lhe é própria, Perfeição que todos possuímos
em estado latente.
A temperança corresponde
ao caminho do meio… Por corresponder ao caminho do meio, situa-se entre duas
fraquezas extremas: a indolência e a agitação.
Dedicar-se exclusivamente à espiritualidade e ao estudo do
misticismo, a ponto de negligenciar o corpo e de rejeitar tudo o que diga
respeito ao mundo material, não denota nem bom senso nem sabedoria.
A tolerância á
virtude que consiste em aceitarmos que os outros tenham opiniões diferentes das
nossas e possam expressá-las em qualquer questão… o que não significa que
devamos nos sentir obrigados a compartilhar essas opiniões nem tampouco
aboná-las… O melhor meio de nos tornarmos verdadeiramente tolerantes consiste
em nos convencermos de que somos uma personalidade-alma em evolução, portanto,
todos nós, sendo necessariamente ignorantes no que concerne à Verdade Absoluta.
O desapego - Obviamente,
é normal sentirmos certa atração pelas coisas materiais, pois elas são parte
integrante da nossa existência e contribuem para o nosso bem-estar. Entretanto,
é preciso cuidar para que esta atração não se transforme em um apego excessivo
aos bens terrenos e não se torne um ideal de vida…. Seja como for, os bens que
o ser humano pode adquirir no plano terreno só lhe são úteis se suprem as
necessidades legítimas de seu corpo físico, ao mesmo tempo em que contribuem
para o desabrochar de sua personalidade-alma.
O altruísmo
caminha lado a lado com a generosidade, assim como o egoísmo tem seu corolário
na avareza. Uma pessoa poderá ser altruísta sem, todavia, crer em Deus ou
pertencer a uma religião específica.
A integridade- Definitivamente,
aquele que é desprovido de integridade ou de dignidade humana é indigno de si
mesmo e da confiança que os outros depositam nele.
A humildade - A
base da humildade é o domínio do ego… O ego, segundo a Filosofia Rosacruz, não
corresponde tão somente ao Eu objetivo, não é produto apenas de nossas funções
cerebrais e dos processos de consciência que delas resultam. Ele é também o
reflexo de nossa personalidade-alma e revela seu grau de evolução… Devemos,
portanto, aprender a dominá-lo, não permitindo que ele subjugue nosso
comportamento, canalizando-o para objetivos positivos e transmutando cada
defeito em sua qualidade oposta.
A coragem - A
ociosidade é a mãe de todos os vícios. Um indivíduo desprovido de coragem não
poderá desenvolver plenamente o Plano Interior, pois ele se priva de um grande
número de experiências úteis à sua evolução… Em sua aplicação mais nobre, a
coragem implica, antes, em perseverança, em constância, em humildade e em senso
de responsabilidade.
A não-violência -
Se é verdade que todas as guerras têm origem nos instintos mais destruidores da
natureza humana, a maioria delas, porém, é gerada por ideologias partidárias,
que são, geralmente, de ordem econômica, política ou religiosa.
A benevolência - Se
não amamos o nosso próximo, pelo menos devemos respeitá-lo, e jamais devemos
tentar prejudicá-lo de nenhum modo e por nenhuma razão.
O bem é todo pensamento, toda palavra e todo ato que
contribui para a felicidade alheia.
A sabedoria é a
síntese de todas as virtudes. Ser sábio é ser paciente, confiante, moderado,
tolerante, desapegado, altruísta, íntegro, humilde, corajoso, pacífico e
benevolente, o que requer grande autodomínio e algum grau de perfeição.
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