segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A história dos Templários




Criada em 1118, na cidade de Jerusalém, por nove cavaleiros de origem francesa, a Ordem dos Templários, cujo nome completo era Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, tornou-se, nos séculos seguintes uma instituição de enorme poder político, militar e econômico.

Eles receberam, como área para sua sede, o território correspondente ao Tempo de Salomão, em Jerusalém, e daí o origem do nome da Ordem. Segundo a lenda, eles teriam encontrado, no território que receberam, documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Conforme alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal, o cálice onde foi coletado o sangue de Jesus Cristo, e o mesmo que foi usado na última ceia.

Inicialmente as suas funções limitavam-se aos territórios cristãos conquistados na Terra Santa durante o movimento das Cruzadas , e visavam a proteção dos peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados. Nas décadas seguintes, a Ordem se beneficiou de inúmeras doações de terra na Europa, que lhe permitiu estabelecer uma rede de influências em todo o continente.

A ascensão meteórica dos Templários levou a sua própria queda. Com medo de um estado dentro de seu próprio estado, o rei Filipe IV de França, com apoio do Papa Clemente V, planejou a destruição da Ordem do Templo. Em toda a França os cavaleiros do Templo foram presos simultaneamente em 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira. Submetidos a tortura, a maioria admitiu práticas consideradas hereges, como adorar um símbolo chamado Baphomet, homossexualismo ou cuspir na cruz. A maioria foi executada na fogueira, incluindo seu Grão Mestre Jacques DeMolay, em 1314.

O rei Filipe tentou tomar posse dos tesouros dos Templários, no entanto quando seus homens chegaram ao porto, a frota templária já havia partido misteriosamente com todos os tesouros, e jamais foi encontrada.

Após a aniquilação dos Templários na maior parte da Europa, a Ordem continuou em Portugal como Ordem de Cristo, da qual o infante D. Henrique foi grão mestre, patrocinando o conhecimento da Escola de Sagres.

Segundo alguns, na Escócia ela gozou de liberdade suficiente para continuar suas atividades sem ser incomodada pela inquisição da Igreja Católica, tendo se misturado a fraternidades maçônicas, servindo de base para o Rito Escocês da Franco-Maçonaria.

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