Ankh, conhecida também como cruz ansata, era na escrita
hieroglífica egípcia o símbolo da vida. Conhecida também como símbolo da vida
eterna. Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte. Hoje, é usada
como símbolo pelos neopagãos.
A forma do ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste
superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações
primitivas, possui as suas
extremidades superiores e inferiores bipartidas.
Há muitas especulações para o surgimento e para o
significado do ankh, mas ao que tudo indica, surgiu na Quinta Dinastia. Quanto
ao seu significado, há várias teorias. Muitas pessoas vêem o ankh como símbolo
da ressureição.
A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado
com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino,
fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a
união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do
Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo
previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação,
uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que
desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e
representa o fruto da união entre os opostos.
Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o ankh
foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a
cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios convertidos
ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o ankh (por sua semelhança com a
cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos,
chamado de Cruz Cóptica.
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