Você já parou para perguntar a si mesmo(a) sobre o que realmente depende de você? As sensações de menos valia e de incompetência geralmente ocorrem quando estamos tentando "consertar" o que não nos cabe. Há pessoas que se lançam num poço de confusões e problemas, e depois esperam de nós que as retiremos de lá. É um ato de caridade tentar fazer com que elas percebam que podem sair do beco em que se meteram, mas insistir para que entendam isso, já é um ato de invasão. Cada um de nós só aprende com as próprias experiências e, impedir que alguém tenha essa oportunidade, não é um ato de auxílio: apenas atrapalha um processo de evolução e de progresso tanto pessoal quanto espiritual. É importante que estejamos muito lúcidos quando desejamos ajudar alguém, pois, em certas situações, corremos o risco de aumentar os nossos próprios fardos, em nada aliviando os fardos do outro. É sempre aconselhável, diante de um pedido de ajuda, perguntarmos antes: "você está disposto(a) a ajudar-se também? Se assim for, ajude-me a ajudá-lo(a)" É aí que a situação se inverte: você terá a colaboração (ou não) daquele(a) que lhe solicita. Se houver a percepção de que ele(a) nada faz, mas apenas espera que você faça, saia sem olhar para trás, pelo BEM MAIOR de ambas as partes. Disse o Grande Mestre da Humanidade: "Ajuda-te e eu te ajudarei". Sem um pacto de troca ninguém pode ajudar ninguém. Nesse caso você decide: - seguir o seu próprio caminho ou ir para o poço também. Silvia Schmidt |
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Becos e saídas
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