A reencarnação é um tema polêmico e que apareceu no ocidente
recentemente em comparação com a antiguidade dessa doutrina. Ela é aceita por
inúmeras religiões do globo, entre elas o hinduismo, o budismo, o judaísmo e
algumas linhas do islamismo. O Cristianismo está entre as poucas religiões que
não a aceitam.
Muitos pontos de vista foram apresentados para se justificar
tanto a veracidade como a falsidade da reencarnação. Contudo, se concordarmos
que existe um procedimento analógico que permite situar os fenômenos universais
em concordância entre si, podemos ter uma nova luz sobre a reencarnação.
Observando a natureza, verificamos que morte e renascimento
são uma constante, e que não parece haver um cessar repentino nesse movimento.
Desde o exemplo da lagarta que se transforma em borboleta, até a da semente que
origina uma árvore, a reincorporarão de um princípio em outro parece lógica. As
próprias células humanas são substituídas, ou renascem, a cada período e no
decorrer de sete anos há como que uma renovação total do organismo.
Da mesma forma, pode-se concluir que o homem não seria
exceção a esse fenômeno universal. Seu corpo, após a morte, decompõem-se em
elementos que entrarão na fabricação de outros corpos. Pode-se inferir daí que
sua consciência também se reincorpora, de alguma forma, em uma nova roupagem,
não necessariamente igual à antiga.
Relatos de pessoas que recordam vida passadas estão se
tornando cada vez mais abundantes e começam a chamar a atenção da ciência. Os
Rosacruzes sempre consideraram a reencarnação um fato, pois apenas uma vida
humana não seria suficiente para o aprendizado que o homem precisa em seu
próprio benefício. Reencarnar significa ter outra chance de se aperfeiçoar, bem
como colher os frutos, positivos e negativos, de condutas anteriores.
Richard Shimoda, F.R.C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário