Por não se ter conseguido até o momento uma comprovação
empírica de que algo sobrevive à morte do corpo físico, a ciência nega a priori
a sobrevivência humana após esse fenômeno, tão natural e inexorável na vida de
todo o ser vivo. A ciência utiliza depende de uma metodologia própria, que
requer uma instrumentação específica para aferir resultados. Contudo, é
possível que existam outras formas de verificação que não as utilizadas pela
ciência e são justamente esses outros métodos que os místicos de todos os
tempos empregam para averiguar assuntos aparentemente além da compreensão
humana.
Os místicos postulam que é possível comprovar a dualidade do
ser humano, corpo e espírito, mediante uma experiência de separação,
momentânea, entre consciência normal e o corpo onde a mesma está focada. É o
que se chama de “projeção psíquica”. Através desta experiência, difícil de se
conseguir, mas possível após perseverança, percebe o experimentador que uma
forma de consciência pode existir separada e independentemente do corpo físico.
Estudos e relatos de projeção psíquica vêm sendo feito há
séculos, mas a pesquisa só se tornou mais popularizada após os testes feitos em
laboratórios de parapsicologia em todo o mundo. Escolas filosóficas como a dos
Rosacruzes, da AMORC, também investigam e desenvolvem as faculdades latentes do
homem, provando, por meio de verificação pessoal, que fatos como a morte são
apenas aparentes. Que a vida continua e se estende em outros níveis. Não se
trata de crença, mas de conhecimento oriundo da experiência pessoal.
Richard Shimoda, F.R.C.
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